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domingo, 18 de outubro de 2009

Uma outra visão - Israel rejeita decisão do Conselho de Direitos Humanos da ONU


Jerusalém - Israel rejeitou e considerou "injusta"a decisão do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU, que aprovou hoje o relatório Goldstone, que acusa este país e o movimento islâmico palestino Hamas de cometer crimes de guerra na ofensiva contra a Faixa de Gaza entre Dezembro do ano passado e Janeiro.
"Israel rejeita a resolução parcial adoptada hoje, em Genebra, pelo CDH da ONU, e pede que todos os Estados responsáveis também o repudiem", afirma um comunicado divulgado hoje pelo Ministério de Assuntos Exteriores israelitas.
O CDH referendou hoje o citado relatório com o voto a favor de 25 dos 47 membros que o integram, enquanto seis o rejeitaram, 11 se abstiveram e 5 não votaram, fato que o comunicado repercute ao compará-lo com o apoio maioritário da votação para o estabelecimento da comissão que averiguou o ocorrido em Gaza.
Israel expressa também sua "gratidão a todos aqueles Estados que apoiaram sua posição, e a aqueles que, através de seu voto, expressaram oposição a esta resolução injusta, que ignora os ataques assassinos cometidos pelo Hamas e por outras organizações terroristas contra civis israelitas".
A resolução condena Israel por não colaborar com a missão de investigação, e solicita a aprovação das recomendações contidas no relatório, que incluem que o Conselho de Segurança da ONU leve ao Tribunal Penal Internacional o caso da ofensiva de Gaza, se Israel e Hamas não realizarem averiguações sobre os factos.
O comunicado do ministério indica que a decisão adoptada hoje "também ignora as precauções sem precedentes adoptadas pelas forças israelitas para evitar prejudicar civis, assim como a cínica utilização de civis como escudos humanos pelos grupos terroristas".
Israel considera que a adopção da mencionada resolução prejudica tanto os esforços para proteger os direitos humanos de acordo com o direito internacional, assim como os esforços para promover a paz no Oriente Médio.
"Esta resolução dá ânimo às organizações terroristas no mundo todo e menospreza a paz global", diz o documento.
Além disso, adverte que Israel "continuará exercitando seu direito à defesa própria e de tomar acções para proteger as vidas de seus cidadãos".
in, AngolaPress

1 comentários:

Zapatilha disse...

Infelizmente, anos e anos de lutas geraram ódios e vinganças que tornam a paz, naquela "Terra Santa", quase impossível.

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