Feeds RSS

domingo, 18 de outubro de 2009

Aprovação de Relatório Goldstone é vitória dos palestinos, diz Hamas

Cairo - O líder máximo do Hamas, Khaled Meshaal, qualificou hoje a aprovação do Relatório Goldstone no Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH) como "uma vitória dos palestinos e de seus mártires", em declarações a "Al Jazira".
"Damos as boas-vindas ao resultado da votação no Conselho de Direitos Humanos, que consideramos uma vitória para o povo palestino e para os mártires palestinos", disse Meshaal, que vive exilado em Damasco, à rede de televisão do Qatar.
Além disso, Meshaal considerou a aprovação do documento como um triunfo do direito e da justiça, já que "faz parte da conta pendente" entre palestinos e Israel.
O CDH referendou hoje o citado relatório com o voto a favor de 25 dos 47 membros que o integram, enquanto seis o rejeitaram, 11 abstiveram-se e 5 não votaram, facto que o comunicado repercute ao compará-lo com o apoio maioritário da votação para o estabelecimento da comissão que averiguou o ocorrido em Gaza.
Só os países islâmicos, africanos e não-alinhados deram um "sim" unânime ao texto, que contou também com o apoio de alguns países latino-americanos, enquanto os europeus votaram divididos.
Para o secretário-geral do Bureau Político do Hamas, "isto é fruto da luta do povo palestino e sua determinação para apresentar o Relatório à votação com a ajuda dos estados irmãos árabes, de outros estados amigos e de organizações humanitárias.".
Além disso, Meshaal pediu que os dirigentes israelitas sejam julgados, pelo que descreveu como "crimes contra os palestinos":

"Apelo aos estados do mundo para que os líderes políticos, militares e de segurança de Israel sejam julgados pelos crimes que cometeram contra os palestinos".
A resolução condena Israel por não colaborar com a missão de investigação, e solicita que sejam aprovadas as recomendações recolhidas no relatório, que incluem que o Conselho de Segurança da ONU transfira ao Tribunal Penal Internacional a ofensiva de Gaza, se Israel e Hamas não efectuarem investigações.
in, AngolaPress

0 comentários:

Enviar um comentário