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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Israel rejeita abertura de inquérito para investigar ataque

O embaixador de Israel nos EUA, Michael Oren, afirmou que o seu país rejeita a proposta de um inquérito internacional sobre a operação que resultou na morte de nove activistas e não pedirá desculpas pelo ocorrido na passada segunda-feira.
«Rejeitamos uma comissão internacional. Estamos a discutir com o governo Obama uma forma para que a investigação ocorra», disse Oren. «Israel tem a capacidade e o direito de se auto-investigar e não de ser investigado por qualquer comissão internacional», acrescentou.

A proposta de uma investigação envolvendo outros países foi discutida durante uma conversação telefónica no domingo entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o primeiro-ministro de Israel, Binyamyn Netanyahu.

A proposta incluiria a participação de representantes dos Estados Unidos, Turquia e de Israel, que teriam entre as suas atribuições transferir informações para o governo da Nova Zelândia

segunda-feira, 7 de Junho de 2010 | 11:58 in diario digital

Comentário: finalmente acabou este trabalho :D

domingo, 6 de junho de 2010

Irão disponibiliza-se para escoltar barcos para Gaza

A Guarda Revolucionária, corpo de elite das Forças de Segurança do Irão, está disposta a escoltar os navios humanitários que queiram romper o bloqueio israelita e levar ajuda humanitária a Gaza, disse hoje um assessor do aiatola Khamenei.
Falando à agência local Mehr, Alí Shirazí, assessor do líder supremo da revolução do Irão, aiatola Ali Khamenei, afirmou que o país vai pressionar a comunidade internacional para levantar o embargo imposto por Israel e que se prolonga há três anos. «Se o líder supremo o ordenar, a força naval da Guarda Revolucionária fará o que lhe é possível para garantir a segurança dos barcos. É dever do Irão defender o inocente povo palestiniano», afirmou Shirazí.

«A força naval da Guarda Revolucionária está totalmente preparada para utilizar a sua capacidade, escoltando as flotilhas libertadoras e pacíficas que se dirgirem para Gaza», acrescentou. Shirazí insistiu que Teerão vai movimentar-se para conseguir que se rompa o bloqueio imposto por Israel.

Entretanto, o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Oren, disse que o Estado judaico rejeitará a ideia de um inquérito internacional sobre a tomada de um navio humanitário a 31 de Maio pelo exército israelita, que provocou nove vítimas civis turcas. «Rejeitamos uma comissão internacional. Estamos a discutir com a administração Obama para que o nosso inquérito seja realizado», disse o diplomata ao canal Fox News.

O diário israelita Haaretz avançou também que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terá recusado a ideia de uma comissão de inquérito internacional, como tinha proposto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e os Estados Unidos.

De acordo com o jornal, Netanyahu terá respondido a Ban Ki-moon que um inquérito deve ser levado a cabo «de forma responsável e objectiva» e que estava à procura de outras soluções, como a formação de uma comissão nacional.

In Diário Digital / Lusa

--Comentário--
Este é mais um movimento geoestratégico por parte do Irão neste assunto, como vão haver decerto bastantes nos próximos tempos.
O Irão quer mais uma vez opôr-se aos Estados Unidos seja qual for a posição deles (não estou a dizer que seja a correcta), portanto fazem estas pequenas "provocações", mas a que os americanos não ligam muito, porque estas ameaças não são propriamente efectivas e o exército iraniano não entraria num conflito aberto com o exército americano, para o país se arriscar a ser devastado.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Israel alega legítima defesa no ataque a barco de ajuda humanitária a Gaza

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje, segunda-feira, que o comando que assaltou um dos navios de uma frota humanitária para Gaza, matando nove pessoas e ferindo dezenas de outras, estava sob ataque e a agir em legítima defesa.

Netanyahu disse que Israel pretendia verificar a carga dos navios para garantir que não incluía armas, adiantando que isso foi feito com sucesso em relação a cinco navios, mas o sexto não quis cooperar.

O chefe do Governo israelita disse ainda que centenas de pessoas a bordo do navio em causa bateram e esfaquearam soldados, havendo ainda uma informação de tiros, o que forçou os soldados a atacarem.

Declarando que lamentava as perdas de vidas, Netanyahu insistiu que os soldados israelitas "foram forçados a defenderem-se".

in jn, 31-06-2010


Comentário: isto é como aquela velha causa do 'tiro em legitima defesa' é quase impossivel prova-lo ou nao

Raid israelita fez 19 mortos, Turquia pede libertação de activistas

O Governo da Turquia pediu hoje a Israel para libertar imediatamente os activistas feridos no ataque à «Frota da Liberdade» e exigiu um relatório exaustivo sobre o ocorrido no incidente que causou a morte de 19 pessoas, segundo a Sky News.
Entre os activistas que seguiam a bordo encontravam-se turcos, gregos e irlandeses.

Segundo a imprensa local, esta foi a mensagem da reunião realizada hoje entre o embaixador israelita na Turquia, Gabi Levy, e o subsecretário dos Negócios Estrangeiros turco, Unal Cevikoz.

A maioria dos seis navios da frota internacional para a Faixa de Gaza era turca e, segundo a imprensa local, 10 dos 19 activistas mortos eram dessa nacionalidade.

Levy foi ao Ministério dos Negócios Estrangeiros sob fortes medidas de segurança, devido aos protestos frente à sua residência em Ancara.

A imprensa turca informou que o diplomata israelita esteve reunido cerca de 15 minutos com o subsecretário, que exigiu a libertação imediata dos activistas feridos no ataque para serem transferidos e atendidos na Turquia.

Além disso, advertiu que a Turquia se reserva o direito de recorrer à justiça internacional para protestar contra o ataque.

-Comentário--
Esta atitude de Israel é totalmente deplorável, uma vez que atacou uma frota humanitária e agora vão azedar as relações diplomáticas entre estes países. Com o tempo, Israel tem-se vindo a tornar um Governo um tanto arrogante, sobretudo devido ao apoio que obtém dos EUA e das principais potências europeias e devido ao seu crescente poderio militar.
Esta situação pode tornar-se complicada, uma vez que vários cidadãos estrangeiros foram mortos pelo próprio exército israelita. Mas também há que considerar que muitas vezes estas situações se devem a falhas de comunicação ou decisões tomadas sob pressão por parte dos orgãos militares.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tropas paquistanesas matam 40 militantes em área de fronteira

Aviões paquistaneses bombardearam hoje esconderijos de militantes na região de Orakzai, matando 15 combatentes e elevando a 40 o total de militantes mortos em bombardeamentos em 24 horas.
As forças do governo intensificaram os ataques nas regiões de Orakzai e Khyber (noroeste) nas últimas semanas, depois de praticamente eliminar as bolsas dos talibãs noutras áreas.

«Caças bombardearam e destruíram cinco dos seus esconderijos no começo do dia, matando 15 militantes e ferindo 25», disse Nauman Khan, funcionário do governo.

As tropas paquistanesas também usaram artilharia para alvejar posições dos militantes durante a noite na mesma região. Fontes de segurança disseram que 25 militantes foram mortos nessas acções.

Um porta-voz dos talibãs em Orakzai, que se identificou como Hafiz Saeed, confirmou os bombardeamentos, mas disse que apenas três militantes morreram e oito ficaram feridos.

Os militares dizem que centenas de combatentes dos talibãs foram mortos em Orakzai nas últimas semanas, mas não há confirmação independente disso. O grupo islâmico costuma contestar as declarações oficiais sobre os confrontos.

In Diário Digital / Lusa

--Comentário--
Mais uma notícia "do costume", um confronto com versões diferentes dos resultados de cada uma das forças. Qual delas será verdade, o mais provável é não ser nenhuma, o número de mortos e feridos deve estar entre os valores anunciados tanto pelo exército como pelos talibãs.
Por outro lado, a difusão destas notícias é muito importante porque grande parte das pessoas confunde o terrorismo com todo um país e o seu governo, ou seja, pensam que os terroristas estão directamente associados com o Estado do país onde se refugiam.
Isto não é totalmente verdade e há sempre gente honesta nestes governos que continua a fazer face aos terroristas, mas é uma tarefa imensamente difícil, pois estas operações movem muitas pessoas e recursos, que não estão no controlo de apenas um.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Israel desmente envio de ogivas nucleares à África do Sul

Israel desmentiu que o seu actual presidente, Shimon Peres, tenha oferecido em 1975 ogivas nucleares à África do Sul do apartheid, como sugerem documentos secretos publicados hoje pelo jornal britânico The Guardian.


Em comunicado, a Presidência de Israel salienta que «não existe base de realidade alguma» na informação publicada pelo diário, que diz ter uma prova documental de que o Estado judeu possui armas atómicas, informação que este não confirma nem desmente.

«Israel nunca negociou armas nucleares com a África do Sul. Não existe um só documento israelita ou uma só assinatura israelita em documento algum», acrescenta a nota.

O gabinete de Peres, que à época dirigia o ministério da Defesa e que duas décadas depois recebeu o Prémio Nobel da Paz, lamentou que o The Guardian tenha «decidido fazer a reportagem baseando-se na interpretação de documentos sul-africanos e não em factos concretos», e sem consultar fontes oficiais israelitas.

A Presidência israelita adverte que enviará uma «contundente carta» ao director do jornal e pedirá «a publicação da verdade sobre os factos».

The Guardian revela as actas de reuniões realizadas por altos dirigentes dos dois países em 1975, entre os quais o ministro da Defesa sul-africano, Pieter Willem Botha, que pede bombas, e Peres, que as oferece «em três tamanhos».

Segundo a publicação, a expressão «três tamanhos» refere-se supostamente aos três tipos de armas: convencional, química ou nuclear.

Os políticos assinaram um amplo acordo que incluía uma cláusula mediante a qual declarava secreta a existência do documento.

O texto foi descoberto pelo académico norte-americano Sasha Polakow-Suransky enquanto preparava um livro sobre o início da relação entre os dois países.


Comentário: acho muito estranho a existência de actas onde estejam patentes pedidos de bombas com diferentes tamanhos, penso que temas como este, de tão elevada importância internacional e no tempo em que sucedeu nao passavam da oralidade para o papel. Isto é a minha opiniao, e a minha experiencia pessoal aprova tudo isto.

Israel autoriza entrada de roupas e sapatos em Gaza

Israel autorizou a entrada de carregamento de roupas e sapatos na Faixa de Gaza, algo que acontece pela primeira vez em quase dois anos neste território controlado pelo Hamas.
Israel autorizou, este domingo, pela primeira vez, em quase dois anos, a entrada de roupas e sapatos destinadas aos habitantes da Faixa de Gaza.

Ouvido pela AFP, um funcionário alfandegário palestino conformou que «Israel autorizou a entrada de cinco camiões de sapatos e cinco outros camiões de roupa pela primeira vez desde o Verão de 2008».

Também citado pela AFP, um oficial israelita também confirmou esta autorização, que foi feita no quadro de programas humanitários geridos pela ONU.

Este responsável, que pediu o anonimato, confirmou ainda que Israel autorizará nos próximos dias a entrada de quantidades limitadas de cimento neste território controlado pelo Hamas e que sujeito a um bloqueio por Israel desde Junho de 2007.

Apesar disto, este oficial garantiu que não houve qualquer «mudança de política» em relação ao Hamas, até porque Israel continuará a não permitir a reconstrução deste território.

«Vamos considerá-lo como uma entidade terrorista enquanto for controlado pelo Hamas e enquanto o soldado Gilad Shalit continuar prisioneiro», concluiu.

De. Flavio Fonte. Tsf