segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Activista saraui desmaiou
Aminatou Haidar não poderá levar muito mais por diante a greve de fome. Há duas semanas que a activista pela independência do Sara Ocidental está no aeroporto de Lanzarote sem comer. Sábado numa reunião com um diplomata espanhol desfaleceu. Haidar foi deportada por Marrocos a 14 de Novembro por escrever que o seu pais é o Sara Ocidental. O Governo espanhol recebeu-a em Lanzarote e ofereceu-lhe a cidadania o que lhe permitia regressar a casa para junto dos filhos. Mas Haidar recusa porque não quer ser "estrangeira em sua própria casa".
15:16
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Carlos Nogueira
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Israelistas preparam sanduíche gigante atrás de recorde
E vai para o Guinness, chefs israelenses preparam um gigante "Meorav Yerushalmi" ("misto de Jerusalém"), sanduíche com uma mistura de carnes grelhadas em mercado de Jerusalém neste fim de semana.
Foram usados um pão de cerca de 1,5 metro de comprimento e 32 quilos de carne.
Foram usados um pão de cerca de 1,5 metro de comprimento e 32 quilos de carne.
13:23
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Carlos Nogueira
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domingo, 29 de novembro de 2009
Ministros israelitas contra congelamento dos colonatos
Alguns ministros e membros do Likud, o partido um primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, criticam a suspensão parcial da colonização na Cisjordânia proposta por este para permitir a reactivação do processo de paz.
«Sou decididamente contra o congelamento da construção», afirmou hoje o ministro do Ambiente, Gilad Erdan, antes da reunião semanal do governo, acrescentando que «esta medida não fará os palestinos voltarem à mesa de negociações».
O vice primeiro-ministro, Sylvan Shalom, afirmou por seu turno que «a decisão é inútil e só reforçará as exigências palestinianas».
In Diário Digital / Lusa
«Sou decididamente contra o congelamento da construção», afirmou hoje o ministro do Ambiente, Gilad Erdan, antes da reunião semanal do governo, acrescentando que «esta medida não fará os palestinos voltarem à mesa de negociações».
O vice primeiro-ministro, Sylvan Shalom, afirmou por seu turno que «a decisão é inútil e só reforçará as exigências palestinianas».
In Diário Digital / Lusa
08:34
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Luis
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França e Ruanda restabeleceram relações diplomáticas
A França e o Ruanda decidiram «restabelecer relações diplomáticas», anunciou hoje a presidência francesa em comunicado, no mesmo dia em que este país africano de língua oficial francesa aderiu à Commonwealth.
Kigali interromeu as suas relações diplomáticas com Paris em finais de 2006, após a emissão de mandados de detenção pelo juiz anti-terrorista francês Jean-Louis Bruguière visando familiares do presidente Paul Kagamé.
Os visados eram suspeitos de participação no atentado em 1994 contra o avião de então presidente ruandês Juvénal Habyarimana, que perdeu a vida.
In Diário Digital / Lusa
Kigali interromeu as suas relações diplomáticas com Paris em finais de 2006, após a emissão de mandados de detenção pelo juiz anti-terrorista francês Jean-Louis Bruguière visando familiares do presidente Paul Kagamé.
Os visados eram suspeitos de participação no atentado em 1994 contra o avião de então presidente ruandês Juvénal Habyarimana, que perdeu a vida.
In Diário Digital / Lusa
08:31
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Luis
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
EUA não querem ficar a longo prazo no Afeganistão
Os Estados Unidos não querem permanecer no Afeganistão a longo prazo, afirmou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em entrevista à cadeia de televisão ABC.
"Permanecer no Afeganistão não nos interessa. Não temos lá interesses de longo prazo", declarou a chefe da diplomacia dos Estados Unidos, enquanto que o presidente Barack Obama deve em breve anunciar a sua estratégia para aquele país, que poderá incluir o envio de dezenas de milhares de tropas suplementares.
Hillary Clinton também assegurou que "o presidente Karzai e o seu governo podem fazer melhor" para dirigir o país.
"Fizemos passar a mensagem. Agora que a eleição está finalmente concluída, queremos ver provas tangíveis de que o governo afegão pode responder às necessidades dos afegãos", insistiu a chefe da diplomacia norte-americana.
O povo "não quer o regresso dos talibãs, quer um governo que possa de facto funcionar para o servir. E juntos, nós e os nossos aliados da comunidade internacional, ajudaremos a criar uma força afegã que possa ocupar-se da sua segurança", observou Hillary Clinton à antena da emissão This Week.
"A nossa prioridade é a segurança dos Estados Unidos. Como nos protegermos e defendermos contra os futuros ataques. Não queremos que o Afeganistão se torne um santuário e uma rampa de lançamento para o terrorismo como aparentemente já está a ser", considerou a secretária de Estado.
Estes são os elementos que "motivam o presidente a tomar a melhor decisão possível" sobre a sua estratégia afegã, sublinhou Hillary Clinton.
In JN a 2009-11-15
"Permanecer no Afeganistão não nos interessa. Não temos lá interesses de longo prazo", declarou a chefe da diplomacia dos Estados Unidos, enquanto que o presidente Barack Obama deve em breve anunciar a sua estratégia para aquele país, que poderá incluir o envio de dezenas de milhares de tropas suplementares.
Hillary Clinton também assegurou que "o presidente Karzai e o seu governo podem fazer melhor" para dirigir o país.
"Fizemos passar a mensagem. Agora que a eleição está finalmente concluída, queremos ver provas tangíveis de que o governo afegão pode responder às necessidades dos afegãos", insistiu a chefe da diplomacia norte-americana.
O povo "não quer o regresso dos talibãs, quer um governo que possa de facto funcionar para o servir. E juntos, nós e os nossos aliados da comunidade internacional, ajudaremos a criar uma força afegã que possa ocupar-se da sua segurança", observou Hillary Clinton à antena da emissão This Week.
"A nossa prioridade é a segurança dos Estados Unidos. Como nos protegermos e defendermos contra os futuros ataques. Não queremos que o Afeganistão se torne um santuário e uma rampa de lançamento para o terrorismo como aparentemente já está a ser", considerou a secretária de Estado.
Estes são os elementos que "motivam o presidente a tomar a melhor decisão possível" sobre a sua estratégia afegã, sublinhou Hillary Clinton.
In JN a 2009-11-15
13:55
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África em 700 presépios artísticos
Mosteiro beneditino faz parte da história de Santo Tirso, capital de esculturas e encontro de confrarias.
Obrasão à entrada do Museu Municipal Abade Pedrosa, antiga ala conventual testemunha a secular presença da ordem beneditina, em 1566, cujo mosteiro e igreja barroca prolongam o cruzamento de olhares, símbolos do sagrado/religioso e herança patrimonial.
Além dos claustros do século XVIII e riquíssimos altares de talha dourada, cujas imagens da "Pietà" e de S. Bento merecem visita demorada, a cidade de Santo Tirso, onde, há 1100 anos, nasceu S. Rosendo (figura cimeira da igreja na Idade Média) torna-se, a partir de hoje, na capital do presépio expondo à curiosidade 700 esculturas feitas por artesãos do continente africano. Será outra viagem marcada por diferentes símbolos da religiosidade popular. "Queremos trazer de volta uma tradição perdida nos tempos. Os presépios fazem parte da nossa memória, arte e cultura", recorda Delfim Manuel, 30 anos a moldar o barro, autor de várias obras de arte reconhecidas internacionalmente, 10 prémios conquistados no mundo do artesanato. Além do trabalho de oficina, o artesão de Rebordões fundou a Confraria do Caco e, há quatro anos, promove a exposição internacional de presépios.
"Vamos ter 700 esculturas de diferentes tamanhos e proveniências. São 22 países de África, entre os quais a Somália, a África do Sul e o Egipto. Será outro encontro de culturas e formas artísticas", sublinha. A mostra tem o apoio da Câmara local e irá decorrer em vários cenários: paços do concelho, corporações de bombeiros, montras das lojas e escolas. No futuro, serão chamadas as igrejas para participar na iniciativa. "Em 2011, queremos expor 5000 presépios", adiantou Delfim Manuel, não sem antes chamar a atenção para o artístico presépio patente na igreja beneditina.
De volta à cidade com mais esculturas expostas ao ar livre por m2 - só nos jardins e espaços públicos estão 32 obras de arte assinadas por artistas de várias escolas e países -, o visitante com tempo e vontade de fruir o património poderá dar um salto à Estação Arqueológica do Monte Padrão, em Monte Córdova, cujo centro interpretativo ajuda a desvendar os segredos do castro e diferentes fases de ocupação; observar o valioso acervo patrimonial, mais as colecções de achados arqueológicos e, no corredor transformado em galeria, admirar obras recentes do mestre Júlio Resende.
Existe outro motivo de interesse para um salto a Santo Tirso: neste fim-de-semana, realiza-se o IV Encontro Internacional de Confrarias e a cidade terá outra animação. Haverá desfile e entronização de novos confrades. Porém, o visitante não pode deixar a cidade sem visitar o mosteiro de Singeverga e a igreja de Roriz. Por estas bandas, os licores e as bolachas são imperdíveis para animar os sentidos.
in Revista Viva+ a 2009-11-14
Obrasão à entrada do Museu Municipal Abade Pedrosa, antiga ala conventual testemunha a secular presença da ordem beneditina, em 1566, cujo mosteiro e igreja barroca prolongam o cruzamento de olhares, símbolos do sagrado/religioso e herança patrimonial.
Além dos claustros do século XVIII e riquíssimos altares de talha dourada, cujas imagens da "Pietà" e de S. Bento merecem visita demorada, a cidade de Santo Tirso, onde, há 1100 anos, nasceu S. Rosendo (figura cimeira da igreja na Idade Média) torna-se, a partir de hoje, na capital do presépio expondo à curiosidade 700 esculturas feitas por artesãos do continente africano. Será outra viagem marcada por diferentes símbolos da religiosidade popular. "Queremos trazer de volta uma tradição perdida nos tempos. Os presépios fazem parte da nossa memória, arte e cultura", recorda Delfim Manuel, 30 anos a moldar o barro, autor de várias obras de arte reconhecidas internacionalmente, 10 prémios conquistados no mundo do artesanato. Além do trabalho de oficina, o artesão de Rebordões fundou a Confraria do Caco e, há quatro anos, promove a exposição internacional de presépios.
"Vamos ter 700 esculturas de diferentes tamanhos e proveniências. São 22 países de África, entre os quais a Somália, a África do Sul e o Egipto. Será outro encontro de culturas e formas artísticas", sublinha. A mostra tem o apoio da Câmara local e irá decorrer em vários cenários: paços do concelho, corporações de bombeiros, montras das lojas e escolas. No futuro, serão chamadas as igrejas para participar na iniciativa. "Em 2011, queremos expor 5000 presépios", adiantou Delfim Manuel, não sem antes chamar a atenção para o artístico presépio patente na igreja beneditina.
De volta à cidade com mais esculturas expostas ao ar livre por m2 - só nos jardins e espaços públicos estão 32 obras de arte assinadas por artistas de várias escolas e países -, o visitante com tempo e vontade de fruir o património poderá dar um salto à Estação Arqueológica do Monte Padrão, em Monte Córdova, cujo centro interpretativo ajuda a desvendar os segredos do castro e diferentes fases de ocupação; observar o valioso acervo patrimonial, mais as colecções de achados arqueológicos e, no corredor transformado em galeria, admirar obras recentes do mestre Júlio Resende.
Existe outro motivo de interesse para um salto a Santo Tirso: neste fim-de-semana, realiza-se o IV Encontro Internacional de Confrarias e a cidade terá outra animação. Haverá desfile e entronização de novos confrades. Porém, o visitante não pode deixar a cidade sem visitar o mosteiro de Singeverga e a igreja de Roriz. Por estas bandas, os licores e as bolachas são imperdíveis para animar os sentidos.
in Revista Viva+ a 2009-11-14
13:53
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Droga: Cocaína encaminhada da Venezuela para África por um Boeing de carga - agência da ONU
Dacar, 17 Nov (Lusa) - Os traficantes sul-americanos passaram um novo limiar ao encaminhar cocaína para o Mali, a partir da Venezuela, a bordo de um avião cargueiro Boeing fretado para a ocasião, revelou segunda-feira a Agência da ONU contra a droga.
A África Ocidental, importante ponto de trânsito para os mercados europeus, está também prestes a tornar-se uma zona de produção, como o atesta a descoberta recente na Guiné-Conacri de instalações de fabrico de heroína, cocaína e ecstazy.
"Um Boeing cargueiro, que partiu da Venezuela, aterrou numa pista improvisada a 15 quilómetros de Gao (nordeste) antes de descarregar a cocaína e outros produtos ilícitos", disse, em Dacar, o responsável regional da Agência da ONU contra a droga e o crime (ONUDC) Alexandre Schmidt.
A África Ocidental, importante ponto de trânsito para os mercados europeus, está também prestes a tornar-se uma zona de produção, como o atesta a descoberta recente na Guiné-Conacri de instalações de fabrico de heroína, cocaína e ecstazy.
"Um Boeing cargueiro, que partiu da Venezuela, aterrou numa pista improvisada a 15 quilómetros de Gao (nordeste) antes de descarregar a cocaína e outros produtos ilícitos", disse, em Dacar, o responsável regional da Agência da ONU contra a droga e o crime (ONUDC) Alexandre Schmidt.
13:52
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terça-feira, 3 de novembro de 2009
Angola e Namíbia querem fronteira livre do paludismo
Angola e Namíbia estão a trabalhar conjuntamente, desde os últimos anos, no sentido de tornarem as suas fronteiras livres do paludismo e de outras doenças preveníveis por acção de vacinas, garantiu a O PAIS, em Maputo, o Ministro da Saúde, José Van-Dúnem.
De acordo com José Van-Dúnem, os dois países membros da SADC, estão a trabalhar na uniformização das intervenções no combate ao paludismo, tendo em conta que a Namíbia está a caminhar para uma fase de eliminação desta doença no seu território.
A nível da região da SADC, a Namíbia, África do Sul, Botswana e Suazilândia são os únicos países membros desta agremiação geopolítica que entraram para a fase de eliminação do paludismo, enquanto que Angola, Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe estão numa fase de controlo com largas possibilidades de entrarem para a fase de préeliminação.
Em função dos esforços empreendidos pelas autoridades sanitárias da Namíbia, Angola, no dizer do Ministro da Saúde, “não quer interferir negativamente no sucesso da eliminação do paludismo naquele país, porque a nível da fronteira comum existe ainda níveis elevados de contaminação”.
“Estamos a fazer esforços para tornar a fronteira entre Angola e Namíbia numa zona livre de paludismo”, disse.
Indagado sobre as razões do avanço da Namíbia e do ligeiro atraso de Angola relativamente às acções para a eliminação do paludismo, José Van-Dúnem disse que a diferença tem a ver com as dinâmicas foram acentuadas nos respectivos países, na medida em que uns tiveram avanços e outros recuos.
Segundo o ministro da Saúde, agora há um esforço muito grande que vai beneficiar o momento positivo que existe relativamente ao combate da doença na região, que em seu entender abarca várias velocidades de implementação, tendo em conta que a luta é efectuada por vários países, com redes sanitárias diferentes, sistemas de saúde com desempenho diferentes, alguns com mais recursos financeiros e humanos que outros.
Seguindo essa perspectiva, o governante angolano foi realista ao reconhecer que “não podemos pensar em ter a mesma velocidade. Por isso, é que uns estão na fase de eliminação, outros na fase de controlo, enquanto outros ainda estão mais atrasados”, como são os casos do Malawi, Lesotho, República Democrática do Congo e Tanzânia.
O Madagáscar foi afastado da agremiação devido à inconstitucionalidade reinante no país, em função do golpe de Estado que afastou o Presidente da República, Marc Ravalomanana.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) adoptou um programa de luta contra o paludismo, que passa por um mecanismo de ajuda mútua entre os países membros, fundamentalmente os mais atrasados do ponto de vista de eliminação e controlo da doença, para acelerarem as suas acções.
A estratégia, segundo o titular da pasta da Saúde em Angola, refere que os países mais avançados difundam as boas práticas e os exemplos de sucesso, para acelerarem o alcance dos objectivos a que todos se propuseram.
A malária continua a ser a maior causa de morte na região, mas no entender de José Van-Dúnem, o bom momento reinante a nível dos países membros da SADC deve ser aproveitado, porque existem medicamentos altamente eficazes, maior acesso ao diagnóstico facilitado com testes rápidos, qualitativos e que não exigem tanto a especialização dos profissionais. Essas acções são complementadas com a luta anti-vectorial, através do uso do mosquiteiro tratado com insecticida, o DDT, a pulverização associada à luta larval, que produziram resultados satisfatórios.
O ministro disse igualmente que actualmente há um crescimento acentuado da investigação, medicamentos eficazes, pessoal capacitado, e “vontade política, porque há mais dinheiro” e garantiu: “Estamos a viver um momento especial no sentido positivo, que deve ser aproveitado pelas lideranças de Saúde e pelos profissionais”.
De acordo com José Van-Dúnem, os dois países membros da SADC, estão a trabalhar na uniformização das intervenções no combate ao paludismo, tendo em conta que a Namíbia está a caminhar para uma fase de eliminação desta doença no seu território.
A nível da região da SADC, a Namíbia, África do Sul, Botswana e Suazilândia são os únicos países membros desta agremiação geopolítica que entraram para a fase de eliminação do paludismo, enquanto que Angola, Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe estão numa fase de controlo com largas possibilidades de entrarem para a fase de préeliminação.
Em função dos esforços empreendidos pelas autoridades sanitárias da Namíbia, Angola, no dizer do Ministro da Saúde, “não quer interferir negativamente no sucesso da eliminação do paludismo naquele país, porque a nível da fronteira comum existe ainda níveis elevados de contaminação”.
“Estamos a fazer esforços para tornar a fronteira entre Angola e Namíbia numa zona livre de paludismo”, disse.
Indagado sobre as razões do avanço da Namíbia e do ligeiro atraso de Angola relativamente às acções para a eliminação do paludismo, José Van-Dúnem disse que a diferença tem a ver com as dinâmicas foram acentuadas nos respectivos países, na medida em que uns tiveram avanços e outros recuos.
Segundo o ministro da Saúde, agora há um esforço muito grande que vai beneficiar o momento positivo que existe relativamente ao combate da doença na região, que em seu entender abarca várias velocidades de implementação, tendo em conta que a luta é efectuada por vários países, com redes sanitárias diferentes, sistemas de saúde com desempenho diferentes, alguns com mais recursos financeiros e humanos que outros.
Seguindo essa perspectiva, o governante angolano foi realista ao reconhecer que “não podemos pensar em ter a mesma velocidade. Por isso, é que uns estão na fase de eliminação, outros na fase de controlo, enquanto outros ainda estão mais atrasados”, como são os casos do Malawi, Lesotho, República Democrática do Congo e Tanzânia.
O Madagáscar foi afastado da agremiação devido à inconstitucionalidade reinante no país, em função do golpe de Estado que afastou o Presidente da República, Marc Ravalomanana.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) adoptou um programa de luta contra o paludismo, que passa por um mecanismo de ajuda mútua entre os países membros, fundamentalmente os mais atrasados do ponto de vista de eliminação e controlo da doença, para acelerarem as suas acções.
A estratégia, segundo o titular da pasta da Saúde em Angola, refere que os países mais avançados difundam as boas práticas e os exemplos de sucesso, para acelerarem o alcance dos objectivos a que todos se propuseram.
A malária continua a ser a maior causa de morte na região, mas no entender de José Van-Dúnem, o bom momento reinante a nível dos países membros da SADC deve ser aproveitado, porque existem medicamentos altamente eficazes, maior acesso ao diagnóstico facilitado com testes rápidos, qualitativos e que não exigem tanto a especialização dos profissionais. Essas acções são complementadas com a luta anti-vectorial, através do uso do mosquiteiro tratado com insecticida, o DDT, a pulverização associada à luta larval, que produziram resultados satisfatórios.
O ministro disse igualmente que actualmente há um crescimento acentuado da investigação, medicamentos eficazes, pessoal capacitado, e “vontade política, porque há mais dinheiro” e garantiu: “Estamos a viver um momento especial no sentido positivo, que deve ser aproveitado pelas lideranças de Saúde e pelos profissionais”.
in, O País
10:37
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Primeiro ensaio clínico de vacina contra paludismo
Um grupo de pesquisadores, reunidos em Nairobi (Quénia) por ocasião do quinto fórum multilateral sobre a iniciativa da vacina contra o paludismo, anunciou hoje, terça-feira, o lançamento dum primeiro ensaio clínico de fase avançada que beneficiará sete países africanos, soube a PANA terça-feira de fonte autorizada na capital ruandesa.
Segundo um comunicado publicado pela Iniciativa Africana de Luta contra o Paludismo (PATH-MVI), a nova vacina será administrada a pelo menos 16 mil pessoas no Burkina Faso, no Gabão, no Ghana, no Quénia, no Malawi, em Moçambique e na Tanzânia.
Este ensaio clínico deverá avaliar a inocuidade, a tolerância e a eficácia potencial do produto GlaxoSmithKline Biologicals (GSK Bio).
"A nova vacina vai contribuir para salvar milhares de vidas humanas em África, onde pelo menos 800 mil pessoas morrem de paludismo", declarou Patricia Njugunya, pesquisadora no Centro KEMRI, especializado na concepção de vacinas contra as doenças tropicais como o paludismo.
As pessoas a vacinar, incluindo com idades entre os seis e os 17 anos, serão submetidas a um período de tratamento de seis meses depois dum acompanhamento da inocuidade e da eficácia durante seis meses, precisa o comunicado.
"Este procedimento marca um período crucial na luta contra o paludismo depois de 10 anos de trabalho de pesquisa sobre a vacina anti-palúdica", sublinhou o Dr. Joe Cohen, iniciador desta vacina.
O paludismo constitui a primeira causa de mortalidade infantil em África. No Ruanda, as estatísticas oficiais indicam que 62 crianças em mil nascimentos vivos morrem anualmente da doença antes de atingir os cinco anos.
Segundo um comunicado publicado pela Iniciativa Africana de Luta contra o Paludismo (PATH-MVI), a nova vacina será administrada a pelo menos 16 mil pessoas no Burkina Faso, no Gabão, no Ghana, no Quénia, no Malawi, em Moçambique e na Tanzânia.
Este ensaio clínico deverá avaliar a inocuidade, a tolerância e a eficácia potencial do produto GlaxoSmithKline Biologicals (GSK Bio).
"A nova vacina vai contribuir para salvar milhares de vidas humanas em África, onde pelo menos 800 mil pessoas morrem de paludismo", declarou Patricia Njugunya, pesquisadora no Centro KEMRI, especializado na concepção de vacinas contra as doenças tropicais como o paludismo.
As pessoas a vacinar, incluindo com idades entre os seis e os 17 anos, serão submetidas a um período de tratamento de seis meses depois dum acompanhamento da inocuidade e da eficácia durante seis meses, precisa o comunicado.
"Este procedimento marca um período crucial na luta contra o paludismo depois de 10 anos de trabalho de pesquisa sobre a vacina anti-palúdica", sublinhou o Dr. Joe Cohen, iniciador desta vacina.
O paludismo constitui a primeira causa de mortalidade infantil em África. No Ruanda, as estatísticas oficiais indicam que 62 crianças em mil nascimentos vivos morrem anualmente da doença antes de atingir os cinco anos.
in, Angola Press
10:32
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
UE: Associação Ferrmed defende linha ferroviária entre Norte da Europa e Norte de África
Bruxelas, 27 Out (Lusa) - A associação Ferrmed, que reúne empresas e organizações privadas europeias, defendeu hoje, em Bruxelas, perante o Comité Económico e Social, a criação do eixo ferroviário Reno-Ródano-Mediterrâneo Ocidental para ligar o Norte da Europa ao Norte de África.
A Ferrmed, uma associação sem fins lucrativos que reune empresas de vários sectores de actividade, apresentou um estudo sobre a viabilidade e as vantagens do projecto com o objectivo de o incluir nas prioridades comunitárias e de conseguir fundos comunitários.
Segundo esta associação, a promoção deste eixo ferroviário vai impulsionar a competitividade europeia e melhorar as ligações entre portos e aeroportos, permitindo um desenvolvimento mais sustentável graças à redução da poluição.
A Ferrmed, uma associação sem fins lucrativos que reune empresas de vários sectores de actividade, apresentou um estudo sobre a viabilidade e as vantagens do projecto com o objectivo de o incluir nas prioridades comunitárias e de conseguir fundos comunitários.
Segundo esta associação, a promoção deste eixo ferroviário vai impulsionar a competitividade europeia e melhorar as ligações entre portos e aeroportos, permitindo um desenvolvimento mais sustentável graças à redução da poluição.
16:32
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Carlos Nogueira
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África do Sul/Ensino: Investimento na língua Portuguesa é "rentável" - Embaixador de Portugal
Pretória, 31 Out (Lusa) - O embaixador de Portugal na África do Sul, João Ramos Pinto, considera o investimento feito pelo Estado no ensino da língua Portuguesa neste país "rentável e bem empregue".
Em declarações à Lusa na capital sul-africana, Ramos Pinto destacou que o Português ocupa um lugar importantíssimo na África do Sul, país cuja Constituição "protege" a língua portuguesa, por inúmeras razões, que vão da enorme comunidade lusófona, à relação de proximidade com Moçambique e Angola e aos interesses e negócios entre os países e povos da região.
"O Português é e sê-lo-á cada vez mais uma língua de negócios na região, é a segunda língua mais falada no espaço da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), e, por isso, existe uma grande procura e interesse por parte da África do Sul e professores e intérpretes da nossa língua", salientou João Ramos Pinto.
Em declarações à Lusa na capital sul-africana, Ramos Pinto destacou que o Português ocupa um lugar importantíssimo na África do Sul, país cuja Constituição "protege" a língua portuguesa, por inúmeras razões, que vão da enorme comunidade lusófona, à relação de proximidade com Moçambique e Angola e aos interesses e negócios entre os países e povos da região.
"O Português é e sê-lo-á cada vez mais uma língua de negócios na região, é a segunda língua mais falada no espaço da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), e, por isso, existe uma grande procura e interesse por parte da África do Sul e professores e intérpretes da nossa língua", salientou João Ramos Pinto.
16:30
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